"A Regaleira" onde a francesinha nasceu fecha as portas na quinta-feira Renascença

Prometemos que esta francesinha vale o desvio a Canelas, em Vila Nova de Gaia. É cozinhada em forno a lenha e conta-se que o dono, antes de abrir este espaço em 1995, andou um mês a provar os diferentes molhos que já existiam pela cidade e arredores. A grande particularidade da francesinha aqui servida é que sai do forno com o molho a borbulhar e com o queijo gratinado, fundindo-se no fundo do prato. A clássica é boa e recomenda-se, mas a francesinha Locanda Real, em pão bijou com bife, ovo, chourição, mortadela e linguiça fresca é a estrela da casa. Também encontra por aqui uma francesinha de perú, uma vegetariana, uma vegan e até em formato calzone. Venham altos e baixos, épocas boas e outras assim-assim, o Barcarola está cá para as curvas.

O restaurante onde nasceu a francesinha, encerrado desde 2018, está de volta na mesma rua, com a mesma ementa e a mesma equipa. Subscreva a nossa newsletter para receber as novidades e o melhor da sua cidade. Dois anos depois, Daniel David da Silva é contratado e inventa aquela que décadas depois viria a ser considerada uma das melhores sanduiches do mundo.

O ABC da Francesinha: o que é, como se faz e onde comer o ex-libris gastronómico do Porto

Mesmo lamentando as diferenças no espaço, ficam os elogios para a francesinha e a certeza de que a cerveja será um sucesso. Até porque a primeira remessa esgotou logo no almoço de abertura. Ainda assim, e sempre com a vontade de devolver à cidade um dos seus ícones, nunca perderam a esperança de reabrir. Mesmo numa altura de pandemia em que muitos restaurantes fazem precisamente o percurso inverso. Por essa razão, quando os clientes antigos entram neste renovado espaço sentem falta de como era A Regaleira antigamente, mas nem tudo está diferente. A equipa de sala mantém os dois funcionários antigos, que têm já vários anos de casa.

Vê aqui o nosso artigo exclusivo sobre a francesinha da Taberna Londrina. Mal entras no Brasão, o que te salta à vista é a decoração com a predominância de madeira e pedra. Contudo, o atendimento caloroso ao cliente é o que transmite a sensação de estares num dos melhores espaços da Invicta.

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No Porto, toda a gente reconhece ao Talho do Leandro a qualidade dos enchidos de produção própria, sobretudo da linguiça e da salsicha fresca. Na prova na Yuko, foi muito evidente a mudança de perfil da francesinha gratinada. O processo de gratinar acentua o sabor do queijo – fazendo-me lembrar aqueles rebordos tostados das tostas-mistas – e sobrepõe-se a outros ingredientes. A Yuko mereceu, todavia, estar presente entre os sete finalistas, por causa do molho, equilibrado e guloso, e pela montagem e qualidade dos ingredientes.

  • Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio.
  • Em Angola, Chamiço é a palavra usada para definir brasa, contudo, o gerente da casahomónima, que abriu portas em 1972, refere que aqui a francesinha é montada comoantigamente, substituindo o lombo de porco pelo bife.
  • Mas o prato que rouba o nome ao restaurante, pega nela e acrescenta-lhe ainda um hambúrguer e cebola caramelizada, para os mais corajosos.
  • Com dois espaços abertos na Invicta, um perto da Avenida dos Aliados e outro junto ao Coliseu do Porto, este restaurante de família oferece uma das melhores francesinhas da cidade.

Pelo mesmo motivo não se justifica substituir salsichas frescas por salsichas de lata ou encontrar resíduos de sopas instantâneas no molho. O Porto deve à Regaleira uma parte importante da sua identidade gastronómica. Foi aqui que Daniel David da Silva, um emigrante regressado da França, inventou a francesinha.

Molho da francesinha processado e tomatoso

Pode ainda pedir com ovo, com gambas, em pão rústico ou de hambúrguer, sem enchidos ou a sua versão vegetariana. Esta é preparada com enchidos e hambúrguer vegan, cogumelos e vegetais, e é uma das mais afamadas dentro deste nicho. Com ou sem ovo, com molho picante ou adocicado, com bife bem ou mal passado. Criada há 70 anos, a famosa francesinha é a estrela da cidade e todas as casas lhe dão um toque especial. Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio. No entanto, há cada vez mais adeptos das variações – das francesinhas vegetarianas, às que optam pela carne de frango, das que são finalizadas em forno a lenha às que adicionam camarões ao prato.

Alias, é o único restaurante que confeciona este prato como ele foi pela primeira vez vendido ao público. Com a marca registada de a “A Melhor Francesinha do Mundo”, o Lado B Café promete oferecer-lhe exactamente isso. Mas se antigamente o molho era mais picante, o pão não era o de forma, e a carne não era bife, então afinal, o que é uma verdadeira francesinha?

A Irmandade da Francesinha nunca se faz anunciar e as suas visitas são sempre incógnitas. Se algum cliente num restaurante disser ou sugerir que pertence à Irmandade da Francesinha, pedimos por favor que o sirvam bem, como a qualquer outro cliente, mas sabendo que não está a dizer a verdade. A influência da culinária francesa é clara na francesinha. O molho, feito com cerveja, tomate e especiarias, faz cada francesinha única. Quem costuma comer aqui esta iguaria portuense, diz francesinha porto que não sai desiludido do restaurante.

カテゴリー: restaurante regaleira

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